domingo, 28 de outubro de 2007

DNA, genes e....preconceito!

"...estou inerentemente pessimista quanto às perspectivas da África" porque "todas as nossas políticas sociais estão baseadas no fato de que a inteligência deles é a mesma que a nossa – enquanto que todos os testes dizem que não é assim.."
Declarou o prémio Nobel de Medicina e Fisiologia de 1962, Dr. James D. Watson. A declaração racista provocou a reação da comunidade científica. É inegável a importância do artigo de 1953 - (Molecular Structure of Nucleic Acids. April 25, 1953 Authors: Francis Crick, James Watson - Nature) para a compreensão da estrutura do DNA e sua repercussão na Biologia e Medicina. Entretanto, declarações de Watson como essas, além de preconceitusosas, apresentam-se devidamente superadas pelo seu viés racista.
O método científico proporciona as ferramentas necessárias para refutar as teorias eugênicas contidas nas declarações de Watson.
Segundo Karl Popper:
"...a teoria científica será sempre conjectural e provisória. Não é possível confirmar a veracidade de uma teoria pela simples constatação de que os resultados de uma previsão efectuada com base naquela teoria se verificaram...O que a experiência e as observações do mundo real podem e devem tentar fazer é encontrar provas da falsidade daquela teoria. Este processo de confronto da teoria com as observações poderá provar a falsidade (falseabilidade) da teoria..."
Há vários princípios errados na teoria da raça superior, mas o principal delas é o seu viés racista, mas que infelizmente fascina alguns biólogos e políticos.

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